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domingo, 18 de outubro de 2009

Só amanhã.

Venho passando por uma fase da minha vida em que as coisas geralmente têm se encaixado. Tenho coisas com o que me preocupar e outras que amenizam meu ânimo, me deixando calmo e são o suficiente pra usar da simplicidade pra resolver meus principais problemas.
Já superei vários dos meus próprios dogmas e não tenho mais me assustado com meus pesadelos.
No entanto, confesso que ainda vacilo em alguns casos, principalmente quando quero muito algo, mas temo em arriscar algum meio de conseguir o que desejo.
Mas mesmo assim, não me culpo nem um pouco por isso.
Não quero que isso soe como um excesso de auto-afirmação ou como uma fulga que empreendo contra meus defeitos, mas a verdade é que hoje, não é meu dia de ter culpa.

sábado, 10 de outubro de 2009

***centrismo...

Eu me repito o tempo todo...
Completo as frases que não termino e tiro da minha própria boca as palavras que mais gosto de dizer.
Eu me replico o tempo todo...
Me contradigo enquanto minto e abro mão do excesso de moral, aplicando golpes contra mim mesmo.
Vivo pra olhar pro meu umbigo ou pra reafirmar tudo o que eu digo.
Por isso, atesto sinceramente que, dentre todos os "ismos" que conheço até então, hoje, eu escolho o do "EGO"

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O sarau

Me vale muito o imoral que me corrompe.
Me cega as vistas a mesma luz que me aquece e me queima aos poucos o ar que me dá vida.
Mato a minha sede, mato a sede de mim e mato a sede de ti me afogando em calamidades.
Caio insóbrio ao canto coberto pela lã de alguém ou pelo abraço do qual não lembro.
Discurso em falso sobre um sentido que não possuo, mas que se um dia possuísse, anularia-o, usando pra isso, minha falta de vergonha na cara.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Um lapso momentário...

Algo muito estranho me ocorreu na noite passada...
Ao me deitar para dormir, viro-me pro lado e, após alguns segundos, noto que a tranqüilidade e a paz de espírito se apossam de mim, fazendo com que eu perceba o quão satisfeito estou com minha profissão, com minha solteirisse, meus estudos, minha familia, meus amigos... Enfim, nada de preocupante me acomete naquele momento.
...
Após outros segundos, volto a mim e me vi espantado.
Espantei-me com a comodidade que me acometeu. Minha cabeça parecia vazia...
A partir disso, me submeti a questionamentos como:
"Como posso eu me sentir acomodado, sendo que há pouco entrei na idade dos vinte e poucos?"
"Como poderia eu estar tranqüilo, uma vez que tenho tanto pra questionar e muitas metamorfoses ainda por sofrer?"
Pode parecer ridículo isso, mas não adimito a mim a tranqüilidade, a satisfação total e a paz interior. Isso soa a mim, que me vejo no auge da minha "porra-louquisse", como a estagnação e a inércia existêncial.
Se não há crise não se cria saídas.
Se não há revoluções não há mudanças.
Se não há problemas são se procura respostas.
Assim, peço às minhas perturbações pessoais que nunca mais me deixem só.