quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Presente.

Assim, é bem assim que me vejo hoje.
Pés no chão, pronto e seguro pra caminhar, mas me preparando pra voar. Aprendendo a ser leve e aerodinâmico.
Penso longe e sonho alto. Duzentos e sessenta quilometros e mais de mil metros de altitude.
Imagino pontes, tapetes, pinturas na parede, o "pra sempre" em francês, as sacolas de supermercado, a valsa que vou aprender, e outras coisas.
Não durmo mais sozinho, mesmo que no meu leito só me acompanhe os travesseiros, as cobertas e as saudades. Além disso, a cada dia que envelheço, sei que envelheço acompanhado.
Ah! Passeios de Natal, mesas de Páscoa, duscursos emocionados pra filhos e netos garanto que também irão acontecer, mas ao seu tempo.
E por falar em tempo, já não peço mais que passe rápido ou que pare, só peço que passe pra que as coisas aconteçam e eu viva meus 24 quadros por segundo do teu lado.
  

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Só por quatro dias.

Acho graça, muita graça.
Aquele cara de poucos amigos, que pouco fala, que pouco ouve, que pouco respira, apareceu denovo.
É tão facil ser desagradável. Não falar com quem não se tem vontate. Ser alguém parcialmente introspectivo.
Faz mal, muito mal, mas é o que sossega e acalma. Ajuda a manter a compostura e impede ataques súbitos de palavras e sentenças desagradáveis.
Deixem-o em paz.
Com seus amigos de verdade ele não é assim.