quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Toujour...

Quarenta e quatro dias.
Serão quarenta e quatro dias reclamados, cuspidos no calendário e ejaculados pelo tempo com uma velocidade da qual eles não precisariam agora.
Me pergunto por que os minutos não transformam em trezentos segundos?
Ou melhor. Por que o sol não se esquece de nascer por uns dias, ao menos enquanto eles estiverem bem pertinhos um do outro, matando toda a vontade que será acumulada por um bom tempo?
Quem dera.
São litros e litros de água que têm gosto de lágrimas e mais de nove mil e quinhentos quilometros que não hão de ser nada.
Isso, ao menos, enquanto eles falarem bem baixinho, um no ouvido do outro, aquelas palavras que tão bem soam quando bem pronunciadas:
JE T'AIMÉ TOUJOUR, MON AMOUR... TOUJOUR!

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