A cada dia passa, mais convicto eu fico de que, se for pra tomar tapas, que eu os tome e os sinta no corpo, nos olhos ou na palma das mãos.
Não abro mão dos hematomas que resultam da minha falta de vergonha ou dos meus ápices de coragem. São meus por direito, e cabe a mim, carregá-los pelo tempo que durarem... Até que as manchas sumam e os cortes cicatrizem.
Assim também, de forma intensa e realista, quero sentir o beijo e o abraço. Quero poder ver o olhar que vai me censurar ou me permitir o avanço ao próximo ato. Quero ver o sorriso e a encabulação. Quero ver o tempo parado...
Baixo a guarda e me exponho. Minha parte eu faço.
Agora, me espanque ou me conforte...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
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